BRICS: o que é, quem faz parte e por que importa para o Brasil

O BRICS reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A ideia surgiu para dar mais voz a países emergentes nas decisões globais. Desde a primeira reunião, o bloco tenta facilitar comércio, investimento e cooperação em áreas como energia, tecnologia e saúde.

Para quem acompanha as notícias, o BRICS é sempre um assunto quente porque reúne economias que representam quase 40% do PIB mundial. Cada encontro gera expectativas sobre novos acordos, projetos conjuntos e até moedas alternativas ao dólar. Se você quer entender por que os ministros aparecem na TV falando sobre o assunto, basta lembrar que decisões do bloco podem mudar preços de commodities, fluxos de capital e regras de comércio.

Origem e objetivo do bloco

O grupo começou como “BRIC” em 2006, criado por economistas que notaram o crescimento rápido desses quatro países. Em 2010, a África do Sul entrou, completando o BRICS atual. O objetivo principal é criar um contrapeso ao poder dos países desenvolvidos, especialmente nos fóruns da ONU e do FMI.

Os países se reúnem anualmente para discutir políticas macroeconômicas, infraestrutura e projetos de desenvolvimento. Um dos marcos foi a criação do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), que financia obras em países membros e em outras nações emergentes. Esse banco funciona como uma alternativa ao Banco Mundial, oferecendo linhas de crédito com condições diferentes.

BRICS e a economia brasileira

No Brasil, o BRICS tem influência direta nos setores de agronegócio, energia e tecnologia. As exportações de soja, carne e minério de ferro costumam ganhar força quando a China, outro membro, aumenta a demanda. Além disso, acordos de energia limpa entre Brasil e Rússia ou Índia podem abrir portas para projetos de hidrogênio verde.

Recentemente, negociadores brasileiros têm buscado ampliar a participação do país nos projetos do NDB, visando financiar rodovias, portos e saneamento. Isso traz oportunidades para empresas locais que podem se tornar fornecedoras em grandes obras. Também há discussões sobre facilitar o uso de moedas dos membros para pagamentos comerciais, reduzindo a dependência do dólar.

Para o cidadão comum, isso pode significar preços mais estáveis de produtos importados, mais empregos em setores ligados a investimentos internacionais e, em alguns casos, novos programas de capacitação patrocinados pelo bloco.

Fique ligado nas atualizações do Foto Sete Notícias: aqui você encontra análises rápidas, entrevistas com especialistas e o que cada decisão do BRICS pode significar para o seu bolso. Se quiser entender como o bloco afeta o Brasil hoje, continue acompanhando nossos artigos.

Renata Britto 29 julho 2024 0

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