O Auto da Compadecida: guia completo

Se você já ouviu falar de O Auto da Compadecida e ficou na dúvida se é livro, filme ou só mais um nome na lista de clássicos, está no lugar certo. Aqui a gente vai contar a história, mostrar como o romance virou filme de sucesso e explicar por que a obra ainda tem gente comentando nas redes.

Da página para a telona

A obra nasce em 1955, nas mãos de Arnaldo Barbeitos, mas foi Gonçalves Neto quem a trouxe à ribalta ao publicá‑la em 1965. O texto mistura humor, drama e muita religiosidade, tudo ambientado no sertão nordestino. O jeito do autor de usar a língua popular e inserir críticas sociais faz a leitura fluir como uma conversa de boteco.

Em 1999, o diretor Guel Arraes virou a página em filme. O elenco contou com nomes como Matheus Nachtergaele (como João Grilo) e Selton Mello (como Chicó). A produção ganhou prêmios, virou série de TV e ainda tem versão em DVD. A escolha de filmar foi estratégica: a história tem cenas marcantes que ficam ainda mais impactantes na tela, como a famosa passagem do “cálice de pedra” e o julgamento divino da Compadecida.

Por que a trama ainda faz sucesso

Primeiro, o humor. As piadas de João Grilo e Chicó são do tipo que todo mundo entende, independente da idade. Segundo, a crítica social ainda tem eco: a luta do caboclo contra a injustiça, a corrupção do poder e a fé como refúgio são temas eternos. Por fim, a Compadecida em si – uma figura que aparece nos momentos de maior aperto – funciona como um símbolo de esperança que ressoa com quem vive situações difíceis.

Se você curte cinema, vale a pena assistir ao filme de novo, prestando atenção nas falas que escapam da tela. Se prefere ler, o livro tem trechos que o filme deixou de fora, como a história do cangaceiro Emília e a visita ao céu de São Pedro. Ambas as versões dão um jeito de ensinar lições sem pregar.

Renata Britto 13 outubro 2024 0

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