Corpos de Reféns Israelenses são Devolvidos pelo Hamas em Acordo de Cessar-Fogo

Corpos de Reféns Israelenses são Devolvidos pelo Hamas em Acordo de Cessar-Fogo
Renata Britto 8 março 2025 13 Comentários

Tensão entre Israel e Hamas: Devolução de Corpos de Reféns

Em um desenvolvimento marcante na contínua tensão entre Israel e Hamas, quatro corpos de reféns israelenses foram entregues a Israel no dia 20 de fevereiro de 2025, como parte de um acordo de cessar-fogo. A entrega incluiu potenciais vítimas de um ataque aéreo israelense realizado em novembro de 2023. As vítimas eram da família Bibas: a mãe, Shiri Bibas, o bebê de 9 meses, Kfir Bibas, e o garoto de 4 anos, Ariel Bibas. Além deles, o idoso de 83 anos, Oded Lifshitz, também estava entre os devolvidos. Todos foram raptados do Kibutz Nir Oz durante um ataque surpresa do Hamas em outubro de 2023.

Repercussão Internacional e Reacções

Repercussão Internacional e Reacções

O retorno foi feito através da Cruz Vermelha em Khan Younis, na Faixa de Gaza, antes de serem transportados para o Centro Nacional de Medicina Legal de Tel Aviv para identificação de DNA. A ONU criticou o processo, chamando a exibição pública dos corpos de 'abominável e cruel' e alegando violação do direito internacional. Autoridades israelenses também se pronunciaram, classificando o Hamas como um 'culto da morte', destacando as tensões já inflamadas entre as facções.

A entrega dos corpos, um marco nas ações do acordo de cessar-fogo, conclui a primeira fase do trato, previsto para expirar em 23 de fevereiro. Esse retorno de reféns e seus corpos abre discussões sobre os limites das ações militares em zonas de conflito e as decisões difíceis tomadas por ambas as partes.

O caso também destaca a complexidade dos conflitos internacionais, onde ações diplomáticas e humanitárias frequentemente se cruzam em um emaranhado de tentativas de resolver a crise. À medida que o cessar-fogo se aproxima do fim, ambas as nações e a comunidade internacional observam atentamente os próximos passos das negociações.

13 Comentários

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    Laís Norah

    março 8, 2025 AT 17:06
    É impossível não sentir um peso no peito ao pensar nas famílias que perderam tudo. Essas crianças... não deveriam ter morrido assim.
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    Mike Stucin

    março 9, 2025 AT 02:10
    RIP aos inocentes. 🕊️ Que isso sirva de alerta pra todos os lados.
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    guilherme Luiz

    março 9, 2025 AT 07:53
    gente... isso aqui nao e so politica. e vida. vidas reais. gente q tava em casa, dormindo, e de repente... tudo sumiu. nao da pra desumanizar isso.
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    Luciana Castelloni

    março 10, 2025 AT 20:39
    A humanidade está sendo testada aqui. Não podemos permitir que a dor de uma família seja usada como moeda de troca em negociações geopolíticas. A dignidade dos mortos não é negociável, e o fato de os corpos terem sido exibidos publicamente é uma violação ética que vai além das fronteiras do conflito. Isso não é guerra, é desumanização institucionalizada.
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    Flávia Pellegrino

    março 11, 2025 AT 20:10
    E se tudo isso for um monte de teatro pra ganhar simpatia internacional? Quem garante que esses corpos não foram manipulados pra criar um cenário de vitimação?
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    Rodrigo Junges

    março 12, 2025 AT 10:41
    O Hamas não é um grupo terrorista? Então por que a ONU tá se importando com o jeito que eles entregaram os corpos e não com o jeito que raptaram as pessoas? Duplo padrão, mano. A gente vira o rosto pra crimes de guerra quando é feito pelo lado que a gente acha 'vítima'.
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    Moisés Lima

    março 13, 2025 AT 03:38
    Ninguém fala da verdadeira origem disso. O que aconteceu em outubro não foi um ataque, foi uma operação de libertação de território ocupado por colonizadores que vieram de fora. A família Bibas? Eles moravam num acampamento militar disfarçado de kibutz. O bebê não era inocente - era um símbolo da ocupação. E agora a mídia ocidental vira isso num drama de filme, escondendo o fato de que Israel matou mais de 50 mil pessoas só em 2024. Tudo é manipulação. A Cruz Vermelha é só um braço da OTAN disfarçado de humanitária.
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    Walacis Vieira

    março 15, 2025 AT 02:34
    Ah, claro. A ONU é a mesma que defendeu o regime de Assad, ignorou o genocídio uigur e ainda acha que pode julgar Israel. O que é mais abominável? O fato de os corpos terem sido exibidos... ou o fato de o mundo inteiro fingir que isso é uma novidade? Essa é a mesma ONU que chamou o Holocausto de 'questão histórica complexa'. A hipocrisia é o único idioma que eles falam fluentemente.
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    Guilherme Silva

    março 15, 2025 AT 22:06
    Ninguém ganha nisso. Mas se a gente conseguir um pouco de compaixão entre os dois lados, talvez a gente consiga evitar que mais crianças morram. Não é sobre estar do lado certo. É sobre não deixar que o ódio vire regra.
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    Cheryl Ferreira

    março 16, 2025 AT 15:54
    A tragédia dessas famílias não pode ser reduzida a um ponto de negociação. A exibição pública dos corpos, mesmo que sob alegações de pressão política, constitui uma violação profunda da dignidade humana, independentemente do contexto bélico. O direito internacional humanitário estabelece claramente que os restos mortais devem ser tratados com respeito, não como instrumentos de propaganda. A crítica da ONU não é exagerada - é necessária. Ainda mais quando se considera que a própria estrutura de poder global permite que tais atos se repitam sob o disfarce de 'segurança nacional'.
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    Marcos Suela martins

    março 18, 2025 AT 01:07
    Se vocês acham que isso é trágico, esperem até verem os vídeos dos ataques israelenses em hospitais. Ainda querem falar de 'dignidade'? O Hamas é o reflexo de um sistema que permite que 2 milhões de pessoas vivam em um campo de concentração aberto. Não se trata de 'culto à morte' - se trata de resistência. E vocês, que se sentem confortáveis em discutir corpos de crianças no conforto do seu sofá, têm sangue nas mãos também.
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    Veridiana Farias

    março 18, 2025 AT 16:21
    O que mais me dói é que, no meio de tanta dor, o mundo ainda consegue virar isso em meme, em debate político, em tuite viral. Mas as mães que choraram por Kfir? Elas não têm perfil. Não têm hashtags. Só têm silêncio. E isso é mais cruel do que qualquer exibição.
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    Ronaldo Vercesi Coelho Jr

    março 19, 2025 AT 21:18
    Tudo isso é um plano da CIA pra justificar mais bombas na Gaza e controlar o petróleo. Os corpos nem existem. É deepfake. E o bebê? O bebê foi feito com IA. Tudo é falso. A ONU é uma empresa de entretenimento. O Hamas é um programa de TV. E vocês acreditam nisso?

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