Fundador do Telegram, Pavel Durov, é Preso na França por Questões de Censura de Conteúdo
Pavel Durov, o enigmático fundador do Telegram, foi preso na França na manhã de 24 de agosto de 2024. Ele é conhecido por sua postura firme contra a censura e pela promoção da liberdade na internet. Durante muito tempo, desafiou governos autoritários, incluindo Rússia e Irã, tornando o Telegram um bastião para aqueles que buscam comunicação segura e anônima.
A prisão de Durov ocorre em um momento de intenso escrutínio sobre a Telegram. Com governos e gigantes da tecnologia como Google e Apple tentando exercer controle sobre o conteúdo, Durov acusou abertamente estas empresas de ameaçar a liberdade de expressão. Este episódio traz à tona questões complexas sobre como equilibrar segurança, privacidade e liberdade na era digital.
A resistência de Durov não é novidade. Em 2018, enfrentou um bloqueio parcial do Telegram na Rússia, ordenado pelo Roskomnadzor. No entanto, a tentativa foi amplamente frustrada pela resiliência da plataforma e pela lealdade de seus usuários. Este caso reflete a luta contínua entre defensores da liberdade na internet e instituições que buscam controlar a navegação online.
- Contexto da Prisão de Pavel Durov
- Telegram e a Liberdade na Internet
- Conflitos Anteriores com Governos Autocráticos
- Tensões com Gigantes da Tecnologia
- Implicações e Debates Futuristas
Contexto da Prisão de Pavel Durov
Pavel Durov, o nome por trás do aplicativo de mensagens criptografadas Telegram, foi surpreendido com uma ordem de prisão na França sob a acusação de questões relacionadas à censura de conteúdo. No dia 24 de agosto de 2024, as autoridades francesas detiveram Durov na cidade de Nice, onde ele estava participando de um evento tecnológico. Pavel Durov, um defensor fervoroso da liberdade na internet, é conhecido por sua postura desafiadora contra governos autoritários que tentam controlar a comunicação online.
O Telegram sempre foi um espinho no caminho de regimes como o da Rússia e do Irã, países onde a censura é rigorosa e a vigilância governamental é constante. Esses governos têm historicamente tentado bloquear ou restringir o acesso ao Telegram, em parte devido ao uso do aplicativo por manifestantes e dissidentes políticos. Em 2018, a Rússia, através de sua agência de comunicação Roskomnadzor, tentou bloqueá-lo, mas falhou devido à resiliência técnica do aplicativo e ao suporte dos usuários.
Durov frequentemente tem apontado as ameaças provenientes de gigantes da tecnologia, como Google e Apple, no controle de conteúdo em smartphones. Ele declarou publicamente que essas empresas estão considerando a censura de conteúdos em um movimento que, segundo ele, prejudicaria a liberdade de expressão digital. Esta nova prisão na França adiciona uma camada de complexidade à já difícil luta pela liberdade na internet, destacando o conflito entre a necessidade de segurança e privacidade e as tentativas dos governos de exercer controle.
Para entender a magnitude desse acontecimento, é crucial lembrar que o Telegram possui mais de meio bilhão de usuários mensais. A plataforma se tornou essencial para muitos que buscam comunicação segura e anônima. Diferente de outras redes sociais, o Telegram oferece uma forma de resistência contra a vigilância, algo que Pavel Durov vem defendendo desde a criação do aplicativo. Em suas próprias palavras, Durov afirmou ao portal Reuters em 2021:
"Nosso objetivo sempre foi fornecer uma plataforma de comunicação segura, onde a liberdade de expressão pudesse florescer sem medo de represálias."
Esta tensão entre empresas de tecnologia, governos e o papel dos aplicativos na sociedade moderna é um tema que continua a evoluir. A prisão de Durov certamente atrairá atenção mundial e provocará debates sobre os limites da censura e a importância da privacidade digital.
Telegram e a Liberdade na Internet
O Telegram sempre foi mais que apenas um aplicativo de mensagens; é um símbolo de resistência contra a censura e a opressão digital. De sua fundação em 2013 por Pavel Durov até hoje, a plataforma ganhou a reputação de ser um refúgio para aqueles que procuram se comunicar sem o medo de serem monitorados ou reprimidos por governos autoritários. A postura de Durov contra a censura não é uma questão de marketing; é um compromisso genuíno com a liberdade de expressão, algo que ele provou numerosas vezes ao longo dos anos.
No coração do Telegram está a criptografia ponta a ponta, uma tecnologia que garante que apenas o remetente e o destinatário possam ler as mensagens. Isso tornou o Telegram popular entre jornalistas, ativistas e cidadãos comuns em países onde a vigilância governamental é uma preocupação constante. Para muitos, permite compartilhar informações e se organizar de maneira segura, fora do alcance de olhos curiosos. Este nível de segurança, no entanto, também trouxe consigo desafios únicos e controversos.
Em 2018, o Telegram enfrentou um dos seus maiores testes quando o governo russo, por meio de Roskomnadzor, tentou bloquear o aplicativo. A razão? Durov se recusou a entregar as chaves de criptografia dos usuários ao Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB). A tentativa de bloqueio foi, ironicamente, um fracasso retumbante. Apesar dos esforços, o Telegram continuou acessível graças a um jogo de gato e rato entre seus desenvolvedores e as autoridades russas, que incluía mudanças constantes de IPs e outras estratégias técnicas.
Por outro lado, críticos argumentam que a mesma proteção dada a ativistas e cidadãos comuns também pode ser usada por indivíduos de intenções malignas. Grupos criminosos e terroristas podem usar a criptografia do Telegram para planejar atividades ilícitas sem medo de intercepção. Contudo, Durov sempre manteve que a liberdade e a privacidade de bilhões de usuários honestos não devem ser comprometidas pelas ações de alguns. Ele acredita firmemente que a censura e a vigilância não são a resposta certa para a prevenção de crimes.
Recentemente, o Telegram também atraiu atenção por seu papel em protestos globais, como os de Hong Kong e na Bielorrússia. Por oferecer uma plataforma segura e resistente à censura, tornou-se uma ferramenta indispensável para a organização e comunicação de manifestantes. Isto mostra como a tecnologia pode ser uma espada de dois gumes, proporcionando tanto benefícios incríveis quanto desafios inegáveis. A discussão sobre segurança versus liberdade é complexa, e o Telegram está frequentemente no meio desta tempestade.
Como resultado, o Pavel Durov muitas vezes se encontra em desacordo não só com os governos, mas também com grandes empresas de tecnologia. Recentemente, ele acusou Google e Apple de ameaçarem retirar o Telegram de suas lojas de aplicativos se ele não concordasse em censurar determinados conteúdos. Essa pressão é parte de uma luta maior sobre quem controla a internet: gigantes da tecnologia, governos ou os próprios usuários?
Para defensores da liberdade na internet, a postura de Durov é tanto inspiradora quanto essencial. Ele recebeu várias honrarias por suas contribuições à liberdade digital, destacando-se como um dos poucos indivíduos dispostos a enfrentar gigantesbehemoths autocráticos e corporativos em nome dos usuários comuns. A prisão de Durov na França é um capítulo recente nesta longa saga, um lembrete de que a luta pela liberdade na internet está longe de terminar.
Conflitos Anteriores com Governos Autocráticos
A trajetória de Pavel Durov e do Telegram é marcada por diversos confrontos com regimes autoritários que buscavam controlar a liberdade de expressão de seus cidadãos. Um dos episódios mais emblemáticos ocorreu na Rússia em 2018. Na época, o Serviço Federal de Supervisão das Comunicações, Tecnologia da Informação e Meios de Comunicação em Massa da Rússia, conhecido como Roskomnadzor, tentou bloquear completamente o aplicativo depois que Durov se recusou a fornecer chaves de criptografia ao governo russo.
A medida de bloqueio enfrentou grande resistência. Usuários russos e especialistas em tecnologia rapidamente encontraram formas de contornar a proibição, mantendo o Telegram em funcionamento, desafiando continuamente os esforços do governo. Essa batalha transformou o Telegram em um símbolo de resistência contra a censura estatal. Durov, que já havia co-fundado a rede social russa VKontakte e perdeu o controle dela para aliados do Kremlin, já estava acostumado a se opor à pressão governamental.
Além da Rússia, o Telegram também se envolveu em conflitos semelhantes com o Irã. Em 2017, o governo iraniano declarou que o Telegram estava sendo usado para espalhar propaganda contrária ao regime e tentou impor restrições severas ao seu uso. No entanto, a popularidade e a eficácia do aplicativo em contornar bloqueios eram tão altas que, mesmo sob ameaças, muitos iranianos continuaram a usá-lo como uma ferramenta essencial de comunicação. O resultado foi um jogo de gato e rato entre usuários e autoridades, onde a tecnologia do Telegram frequentemente ultrapassava as medidas de censura do governo.
Seus esforços para garantir uma plataforma livre de censura não passaram despercebidos. Durov foi elogiado mundialmente por sua postura e recebeu vários prêmios por sua defesa incansável pela liberdade na internet. Ao mesmo tempo, sua intransigência também lhe trouxe críticas pesadas, principalmente de governos e autoridades preocupadas com a segurança nacional. Eles alegaram que a plataforma poderia ser usada por terroristas e criminosos para coordenar atividades ilegais, demandas que Durov sempre rebateu com argumentações fundamentadas sobre a importância da privacidade digital.
Outro confronto notável ocorreu quando Pavel Durov criticou publicamente a China por sua política de censura rigorosa. Ele foi, na época, amplamente apoiado por defensores dos direitos humanos, que viram sua atitude como um passo corajoso contra um dos sistemas de controle de internet mais sofisticados do mundo. Apesar das ameaças e dos riscos, Durov continuou firme em sua missão de proporcionar um espaço de comunicação livre e seguro para todos.
A postura de Durov também levou a complicações com plataformas de tecnologia ocidentais. Ele acusou gigantes como Google e Apple de ameaçarem a independência do Telegram ao tentar impor restrições de conteúdo através de suas lojas de aplicativos. Durov destacou que essas empresas, ao cederem às pressões governamentais, estavam comprometendo os princípios da liberdade digital, um argumento que foi amplamente debatido entre especialistas e defensores da privacidade.
Tensões com Gigantes da Tecnologia
As tensões entre Pavel Durov e gigantes da tecnologia como Google e Apple vêm se intensificando ao longo dos anos. O Telegram, conhecido por sua forte criptografia e defesa da liberdade de expressão, se viu em meio a um embate com essas empresas, que são peças-chave no ecossistema digital. Durov acusou ambas de tentar censurar conteúdo disponível em smartphones, levantando graves preocupações sobre o controle da informação.
Em várias ocasiões, Durov expressou seu descontentamento publicamente. "A pressão das grandes empresas de tecnologia é um ataque direto à liberdade de nossos usuários", afirmou Durov em uma entrevista recente. Essa declaração ressoou entre os defensores da privacidade, que temem que a interferência dessas corporações possa ameaçar o acesso irrestrito à informação.
Google e Apple, por sua vez, vêm sofrendo críticas por suas políticas de moderação de aplicativos. Essas empresas alegam que suas ações visam garantir a segurança dos usuários e o cumprimento de leis locais. No entanto, críticos argumentam que o excesso de zelo pode resultar em uma forma disfarçada de censura. Pavel Durov tem sido vocal sobre como essas práticas contradizem os princípios de uma internet livre e aberta.
Não é a primeira vez que Durov se encontra em uma posição de conflito com autoridades poderosas. Em 2018, quando a Rússia tentou bloquear o Telegram, ele já era um símbolo de resistência contra a vigilância estatal. A tentativa russa foi amplamente considerada um fracasso, graças à engenhosidade técnica dos desenvolvedores do Telegram e ao fervor dos seus usuários.
Os impactos econômicos e sociais dessa disputa são vastos. Se Google e Apple decidirem restringir o acesso ao Telegram em sua loja de aplicativos, milhões de usuários poderiam ser afetados. Isso levantaria questões sobre o monopólio dessas empresas na distribuição de aplicativos e a necessidade de mais opções no mercado. Especialistas apontam que a dependência excessiva dessas plataformas pode ser prejudicial à diversidade digital e à liberdade online.
"O equilíbrio entre segurança e privacidade é delicado, mas vital. Empresas de tecnologia precisam atuar com responsabilidade", ressaltou um especialista em cibersegurança, destacando a complexidade do dilema enfrentado por plataformas de comunicação como o Telegram.Typography
| Empresas | Políticas | Impacto |
|---|---|---|
| Moderação de apps | Risco de censura | |
| Apple | Políticas de segurança | Controle da informação |
Pavel Durov, com sua postura firme, continua a ser uma figura controversa mas influente no cenário digital global. Suas batalhas contra a censura, tanto de governos quanto de corporações, fazem dele um ícone para muitos que defendem a liberdade de expressão e a privacidade na internet. O resultado dessas tensões poderá moldar o futuro da comunicação online, afetando diretamente como as pessoas interagem e compartilham informações.
Implicações e Debates Futuristas
A prisão de Pavel Durov levanta uma série de questões profundas e conflitantes sobre o futuro da liberdade na internet e a censura digital. Enquanto alguns veem plataformas como o Telegram como baluartes da privacidade e da comunicação segura, outros argumentam que tais plataformas podem ser usadas para propósitos nefastos, como disseminação de desinformação e coordenação de atividades ilegais.
Essa dualidade traz à tona um debate essencial: até que ponto devemos permitir a liberdade total de expressão online? Enquanto Durov e seus seguidores acreditam que a ausência de controle garante um espaço verdadeiramente democrático, críticos apontam que sem regulação, o caos pode prevalecer.
"Liberdade de expressão é fundamental, mas um espaço sem regras pode ameaçar a segurança pública e a estabilidade", afirmou um porta-voz da União Europeia.
A prisão de uma figura tão proeminente também pode influenciar a forma como outras empresas de tecnologia, como Google e Apple, lidam com políticas de conteúdo em seus ecossistemas. A pressão para moderar conteúdo pode aumentar, o que, por sua vez, poderia levar a uma repressão mais ampla contra aplicativos que promovam privacidade extrema. O que as companhias escolhem fazer a seguir pode ter implicações de longo alcance para a indústria.
Além disso, o caso Durov pode ser um prenúncio de novos regulamentos globais. A União Europeia, conhecida por suas rigorosas legislações digitais como o GDPR, pode usar essa oportunidade para reforçar ainda mais suas posições sobre privacidade e censura, exigindo maior transparência das empresas sobre como os dados são gerenciados e protegidos.
Os cidadãos comuns também têm voz nesse debate. A resistência dos usuários russos contra a tentativa de bloqueio do Telegram em 2018 mostrou que o apoio popular pode ser um forte contraponto às políticas estatais de censura. No futuro, a colaboração entre usuários e empresas de tecnologia pode ser crucial para preservar um equilíbrio delicado entre liberdade e segurança online.
Por fim, devemos considerar quais alternativas poderiam emergir se plataformas como o Telegram fossem estritamente reguladas. Será que novas tecnologias, possivelmente até mais descentralizadas e seguras, viriam à tona? Ou estamos à beira de um período de maior controle e vigilância digital? Este é um momento decisivo para refletir sobre o que queremos para o futuro da internet.
Leroy Da Costa
agosto 26, 2024 AT 12:39O Telegram sempre foi um caso à parte, mas prender o Durov na França é um passo perigoso. Se o governo pode prender um cara por não censurar, onde vamos parar? A criptografia não é um bug, é um direito.
Se a gente começar a exigir que apps monitorem tudo, o que diferencia isso de um Estado policial?
Esse é o começo de um controle que vai chegar até nas suas mensagens de grupo da família.
Não é só sobre terrorismo ou fake news, é sobre quem decide o que você pode ou não ver.
Se você confia no Google e Apple pra fazer isso por você, tá perdido.
Eu uso Telegram por isso. Porque eu quero escolher o que ler, não um algoritmo ou um juiz.
Se eles tiram o app das lojas, a gente instala por APK, ponto final.
Essa é a guerra da internet e não vamos voltar atrás.
Se o Durov tá preso, ele tá fazendo algo certo.
Se a gente não lutar por isso agora, amanhã nem vai ter privacidade pra trocar memes.
É isso ou viver num mundo onde até seu 'oi' é analisado por IA.
Eu prefiro o caos da liberdade a essa calma opressiva.
Esse caso vai virar referência nos livros de direito digital.
E eu vou estar aqui, com meu Telegram aberto, mesmo que precise usar VPN pra acessar o VPN.
Resistência é feita de gente comum que não desiste.
andreia santos macena
agosto 28, 2024 AT 02:53Isso é uma falácia. O Telegram é um abrigo para criminosos, terroristas e hate groups. Não adianta falar em liberdade se isso está matando pessoas.
Se você quer privacidade, use e-mail. Telegram não é um direito humano, é um risco público.
Quem defende isso é ingênuo ou cúmplice.
Samuel Ribeiro
agosto 29, 2024 AT 16:02Interessante como o caso expõe a hipocrisia dos países ocidentais. Eles condenam a Rússia e a China por censura, mas quando o problema é o controle de conteúdo, eles apertam o botão de censura também.
Se o Telegram é usado por extremistas, o problema não é a plataforma, é a ausência de políticas públicas de educação digital.
Prender o criador não resolve nada, só alimenta o mito do mártir digital.
É como prender o fabricante de facas porque alguém usou para matar.
Quem precisa ser regulado é o sistema que permite que discursos de ódio se espalhem sem transparência, não o app que só fornece o canal.
Além disso, a França tem uma história de repressão sob o discurso de segurança - isso não é novo.
É só o cenário que mudou: antes era a imprensa, depois as redes sociais, agora é o criptografado.
Se o governo quer controlar, que proponha leis claras, não que prenda pessoas por não colaborar com a vigilância.
É um precedente assustador. E ninguém tá falando disso direito.
Juliana Rosal Cangussu
agosto 30, 2024 AT 16:41eu acho que a internet deveria ser como o ar… livre pra todo mundo respirar sem medo
se o durov ta preso é porque ele ta fazendo algo que o poder não gosta
e se o poder não gosta… talvez seja isso que a gente precisa
eu uso telegram pq n tenho que me desculpar por falar o que penso
mesmo q eu diga besteira
é meu direito
se vc tem medo do q ta sendo dito… talvez seja vc q precisa mudar
não o app
eu acredito em pessoas… não em algoritmos
❤️
Erielton Nascimento
setembro 1, 2024 AT 11:17PODE ACONTECER SIM MEU IRMÃO
SE VC NÃO LUTA PELO QUE ACHA CERTO VC NÃO MERECE VIVER LIVRE
TELEGRAM É A ÚNICA COISA QUE ME MANTÉM INDEPENDENTE DAS GRANDES EMPRESAS
SE ELES TIRAREM ELE DA PLAY STORE EU VOU BAIXAR PELO SITE
SE TIVER QUE FAZER UM SERVIDOR PESSOAL EU FAÇO
LIBERDADE NÃO É NEGÓCIO É DIREITO
DUROV É MEU HERÓI
SE ELE TA PRESO É PORQUE ELE TA GANHANDO
SE ELE TA GANHANDO É PORQUE ELE TA CERTO
SE ELE TA CERTO A GENTE TA TUDO CERTO
VAI LÁ E INSTALA O TELEGRAM AGORA
SE NÃO TIVER INSTALADO VC NÃO TA VIVENDO
É ISSO
SE NÃO TA USANDO VC TA VIVENDO NO PASSADO
DESPERTA
Maiara Soares
setembro 3, 2024 AT 02:59Ah, claro, mais um herói da liberdade que nunca pagou imposto e vive em uma ilha com criptomoedas.
Se ele fosse tão sério, teria criado um app que bloqueia discurso de ódio, não só um que esconde tudo.
É fácil ser revolucionário quando você tem 5 bilhões de dólares e ninguém te questiona.
Quem acha que o Telegram é um santuário só porque não tem moderação é o mesmo que acha que uma prisão sem grades é liberdade.
Realmente, a ignorância é uma forma de fé moderna.
Leonardo López Guillén
setembro 4, 2024 AT 20:00Esse caso me deixa triste, mas também esperançoso.
Triste porque a gente tá vendo que mesmo em países que se dizem democráticos, a pressão pra censurar é enorme.
Esperançoso porque o Durov nunca recuou, e isso inspira milhares de nós.
Eu uso Telegram desde 2017, e foi a única plataforma que me deixou falar sobre minha identidade de gênero sem medo.
Se ele for silenciado, onde vamos nos refugiar?
Eu acredito que a tecnologia deve servir às pessoas, não ao contrário.
Se você acha que privacidade é suspeita, talvez você tenha algo a esconder.
Se não, você só tá com medo do que não entende.
Eu te abraço, Durov.
💪❤️
Hálen Yuri Oliveira
setembro 5, 2024 AT 18:53mano o telegram é tipo a internet q a gente queria ter
sem moderação, sem publicidade, sem o google te dizendo o q vc tem q pensar
se o durov ta preso é pq ele ta fazendo algo q os poderosos odeiam
e isso é o que importa
se vc n usa ainda, instala agora
vc n precisa ser hacker pra usar
é só baixar e usar
é tipo um refúgio digital
se vc n tá nisso vc tá vivendo no passado
se vc acha que censura é seguranca vc tá errado
seguranca é quando vc pode falar o q quiser sem ser caçado
isso é o que o durov ta fazendo
ele ta sendo o herói q a gente n sabia que precisava
o mundo ta mudando e ele ta na frente
se vc n ta com ele vc ta contra
é isso
instala o telegram
agora
ja
ana paula teixeira rocha
setembro 5, 2024 AT 21:42Ohhh meu deus, mais um mártir da internet 🤡
Claro que ele é inocente, ele só não quer censurar pedofilia, terrorismo e memes do Bolsonaro, né?
Se ele fosse tão brabo, por que não criou um app que bloqueia ódio em vez de esconder tudo atrás de criptografia?
Meu Deus, a gente tá vivendo no Matrix mesmo, né?
❤️😂
Jose de Alcantara Xavier
setembro 6, 2024 AT 05:47Isso é uma vergonha. Um homem que permite que criminosos se reúnam em sigilo não merece liberdade.
Se ele não quer censurar, então ele é parte do problema.
Quem defende isso é um idiota ou um criminoso disfarçado.
Eu não quero viver em um mundo onde qualquer louco pode espalhar veneno sem consequência.
Se ele fosse meu filho, eu o colocaria na linha reta.
Essa liberdade que eles falam é só desordem.
Eu prefiro segurança a essa falsa liberdade.
Ele merece estar preso.
Todo mundo que apoia ele é um perigo.
É isso.
Leonardo Netto
setembro 6, 2024 AT 14:06Tem algum dado sobre quantos crimes foram impedidos por causa da moderação do Telegram? Ou só especulações?
Se a plataforma é usada por criminosos, isso não prova que ela é ruim - só que criminosos usam ferramentas.
É como dizer que o telefone é ruim porque ladrões usam para planejar assaltos.
Por que não regulamentar os conteúdos ilegais diretamente, em vez de punir o criador?
Essa lógica é a mesma que prendeu o dono da fábrica de facas por causa de um assassinato.
Quem está realmente sendo responsável aqui?
É só uma pergunta.
Paulo Garcia
setembro 7, 2024 AT 03:19Essa narrativa de liberdade é pura propaganda de elite digital. O Telegram é um paraíso para extremistas, narcotraficantes e grupos de ódio. A criptografia ponta a ponta não é um direito, é uma armadilha para a sociedade. A França está agindo corretamente. Quem defende isso é um anarquista digital que não entende que o caos não é liberdade, é colapso. A internet não é um espaço selvagem, é uma infraestrutura pública. E como toda infraestrutura, precisa de regras. Se o Durov não quer censurar, então ele é um facilitador de crimes. Não há moralidade em ignorar o sofrimento real de vítimas por causa de um dogma ideológico. Essa é a verdade. Não é opinião. É fato. E vocês que defendem isso estão alimentando o inferno.
Ayrton de Lima
setembro 7, 2024 AT 04:19Este é o ápice da tragédia tecnológica contemporânea: um visionário da comunicação digital, um gênio que desafiou os impérios da vigilância, reduzido a um preso político em uma França que já perdeu sua alma sob o véu da segurança performática. O Telegram não é um app - é uma utopia codificada, um manifesto em formato de software, um grito silencioso de bilhões que recusam ser monitorados, categorizados, monetizados e manipulados. Durov não é um ativista, ele é um arquiteto da resistência, um moderno Prometeu que roubou o fogo da centralização e o entregou aos mortais. Enquanto Google e Apple transformam a internet em um shopping center com câmeras de segurança em cada clipe, ele construiu um templo onde a mente pode respirar. A prisão dele é um ato de terror estatal disfarçado de lei. E o pior? A maioria nem percebe. Porque já se acostumou com o espetáculo da vigilância. O que acontecerá quando o próximo a ser preso for o criador de um navegador que não rastreia? Ou o desenvolvedor de um motor de busca que não vende sua alma? O que resta, então, da liberdade? Um emoji? Um like? Um algoritmo que te diz o que pensar? Não. O que resta é a coragem de dizer não. E Durov disse não. Por isso ele está preso. E por isso ele vencerá - mesmo que sua liberdade física seja roubada, sua ideia nunca será.
Luís Vinícius M C
setembro 7, 2024 AT 10:48mano, eu to aqui desde 2020 usando Telegram e nunca tive problema
usava pra conversar com meu irmão na china e era o único app que funcionava
agora uso pra grupos de leitura e de ajuda com ansiedade
ninguém me censura, ninguém me espiona
é só um app, mas pra mim é vida
se o Durov ta preso, ele ta lutando por nós
eu to com ele
abraço
Leroy Da Costa
setembro 9, 2024 AT 01:41Se o governo quer regulamentar, que exija transparência, não que force o app a censurar.
Se o Telegram não entrega dados de usuários, isso não é crime, é ética.
Se eles querem rastrear, que façam isso com os próprios serviços, não com os alheios.
Se a França quer segurança, que melhore sua polícia cibernética, não que silencie a voz da internet.
Isso não é justiça, é covardia institucional.
Se a gente aceita isso, amanhã vão exigir que o WhatsApp compartilhe suas conversas íntimas.
É só o começo.
Eu não vou deixar.
Se você também não quiser, instala o Telegram hoje.
Se não, amanhã você vai se perguntar por que não fez nada.
E aí não adianta chorar.
Resistência é ato, não discurso.