Pênaltis no futebol: guia prático e rápido

Todo mundo já viu aquele jogo que estava empatado nos minutos finais e, de repente, surge um pênalti que muda tudo. Se você já ficou na dúvida sobre como funciona a cobrança, qual a melhor estratégia ou o que o goleiro costuma esperar, está no lugar certo.

Primeiro, o básico: o pênalti acontece a 11 metros da linha de gol, o atacante tem até 5 segundos para tocar a bola depois que o árbitro sinaliza. O goleiro deve ficar na linha de gol até o chute ser dado, mas pode mover os pés lateralmente. Qualquer toque prévio ou avançar antes da bola ser chutada pode resultar em cobrança repetida.

Como funciona a cobrança

Na hora da cobrança, a maioria dos jogadores prefere mirar nos cantos, mas a ciência mostra que chutar no meio da meta tem mais chances de surpreender o goleiro, que costuma mergulhar para os lados. Se você é cobrador, experimente variar a velocidade e o efeito – um chute forte e reto é menos previsível que um colocado com curva.

Os atletas que jogam nas principais ligas brasileiras costumam treinar duas ou três rotas fixas: canto inferior esquerdo, canto superior direito e o meio. Assim, quando o árbitro marca o pênalti, o jogador já tem uma sensação de familiaridade e não perde tempo pensando.

Dicas para quem cobra e para quem defende

Para quem cobra: observe a postura do goleiro. Se ele está muito adiantado, um chute baixo e firme pode ser a escolha. Caso ele fique muito recuado, arrisque o canto alto. Treine a corrida de aproximação: passos curtos dão mais controle, passos longos dão mais potência.

Para quem defende: estude o padrão dos cobradores adversários. Muitos jogadores têm um “canto preferido”. Também vale usar a técnica de “fingir” – mover levemente os pés para um lado antes de ficar na linha, confundindo o atacante.

Um exemplo recente foi a partida entre Palmeiras e Fortaleza, onde o goleiro Weverton defendeu um pênalti nos minutos finais e garantiu a vitória de 2 a 1. A defesa veio porque o arqueiro percebeu que o atacante sempre mirava no canto esquerdo e se antecipou ao salto.

Outro ponto importante é a preparação mental. Em jogos decisivos, como a final da Copa do Brasil ou partidas de Libertadores, a pressão aumenta. Respirar fundo, focar em um ponto da bola e visualizar a trajetória ajudam a manter a calma.

Por fim, lembre-se de que a torcida também influencia. Ouvir a vibração da arquibancada pode dar um impulso extra ao chute, mas pode ser um ruído se o jogador ficar distraído. Mantenha a concentração, escolha seu ponto e faça o seu melhor.

Se quiser melhorar, pratique em situações reais: simule a pressão de uma partida, registre vídeos das suas cobranças e analise o que funcionou. Com disciplina, você transforma pênaltis de momento de ansiedade em oportunidade de brilhar.